Os primeiros passos para reabilitação pós AVC

Essa etapa inicial é fundamental para ajudar os pacientes a recuperarem a mobilidade, a independência e a qualidade de vida.

São alguns passos iniciais nesse processo:

Avaliação médica e diagnóstico

O primeiro passo é uma avaliação médica abrangente para determinar a extensão das sequelas causadas pelo AVC e identificar as necessidades específicas do paciente.

 

Plano de tratamento

O fisiatra desenha um plano de tratamento multidisciplinar para a reabilitação pós-AVC.

 

Estabelecimento de metas

Com o fisiatra e demais profissionais do plano de tratamento, o paciente e seus familiares vão estabelecer metas realistas para a recuperação.

Essas metas podem incluir o retorno a atividades diárias, como caminhar ou vestir-se, e as evoluções são acompanhadas pelo fisiatra.

 

Fisioterapia e terapia ocupacional

A fisioterapia ajuda a melhorar a mobilidade e a força muscular, enquanto a terapia ocupacional ajuda o paciente a recuperar a independência em tarefas diárias, como escovar os dentes e tomar banho.

 

Fonoaudiologia

Se o AVC afeta a fala, a deglutição ou a comunicação, um fonoaudiólogo pode ajudar o paciente a melhorar nessas funções.

 

Apoio psicológico

O apoio psicológico, como terapia e atendimento psiquiátrico, pode ser valioso para o paciente e seus familiares.

 

Tratamento de espasticidade e dor

A aplicação de toxina botulínica pode ajudar a melhorar a mobilidade e reduzir a dor causada pelo endurecimento dos músculos.

 

Adesão do paciente ao plano de tratamento

É fundamental a adesão do paciente à execução das estratégias traçadas no plano de reabilitação.

 

 

Cuide de você. Para agendar sua consulta, envie uma mensagem para o WhatsApp (32) 98859-2748

 

Coisas que podem ajudar na retomada dos movimentos após AVC

  1. Estímulo com fisioterapeuta especializado em lesão neurológica. É fundamental para fortalecer os músculos e melhorar na coordenação.
  2. Terapia ocupacional. Ela tem como objetivo ajudar a retomar as atividades do dia a dia, como escovar os dentes e tomar banho, e adaptar o ambiente para facilitar a mobilidade.
  3. Atividade física. Manter uma rotina de exercícios adaptados à sua condição ajuda a prevenir a rigidez dos músculos e melhora a mobilidade.
  4. Tratar a espasticidade. A espasticidade é o endurecimento do músculo e o músculo endurecido não possui mobilidade, prejudicando o movimento. Tratamos a espasticidade com aplicação de toxina botulínica em consultório e notamos uma melhora considerável na mobilidade e redução da dor nos pacientes.
  5. Metas realistas. Estabeleça metas realistas para sua recuperação. Definir objetivos alcançáveis ajuda a manter o foco e a motivação.
  6. Apoio emocional. A recuperação após uma lesão neurológica poder ser emocionalmente desafiadora. Buscar apoio de um profissional de saúde mental e contar com o apoio de pessoas que você confia pode ajudar a lidar com estresse e ansiedade.

 

Lembrando que cada caso é único e é importante o acompanhamento de perto com o fisiatra.

Como entendemos um quadro de dor?

Já sabemos que a dor é multifatorial, ou seja, é provocada por uma série de fatores que, juntos, montam um quadro muito únicos para cada paciente.

O fisiatra é o médico especializado em montar um plano de tratamento que aborde todas essas áreas, faz os ajustes necessários e acompanha a evolução do paciente.

Juntando as pecinhas, montamos o quebra-cabeça único de cada quadro de dor e o tratamento adequado.

  1. fisioterapeuta
  2. medicamentos
  3. procedimentos
  4. higiene do sono
  5. mudanças no estilo de vida
  6. terapia cognitivo comportamental
  7. autocompaixão
  8. aprender a colocar limites

Além disso, utilizo em consultório várias ferramentas e procedimentos para alívio da dor e melhora do movimento, como:

  1. aplicação de toxina botulínica para espasticidade
  2. infiltração de medicamentos para dor
  3. bloqueio nervo occipital
  4. bloqueio facetário

Viver co mais qualidade de vida e menos do é possível!

5 palavras que quem está em reabilitação precisa ter em mente

PROCESSO

O foco é no processo e no progresso, não na velocidade. Portanto, foque nos pequenos passos, um após o outro. Crie o hábito de se parabenizar por cada pequena conquista alcançada e cada dia vencido. Você merece!

ACEITAÇÃO

Muitas vezes, uma lesão neurológica muda a vida toda do paciente e aceitar isso pode ser muito difícil. Mas, não aceitar é ainda mais difícil, pois você precisa lidar com as mudanças e a resistência a elas.

Trabalhar a aceitação é fundamental para o tratamento e bem estar emocional!

TERAPIA

Trabalhar as emoções também faz parte do tratamento. A terapia cognitivo comportamental ajuda a digerir e ressignificar as mudanças geradas pela lesão neurológica, além de ajudar a desenvolver uma visão positiva sobre a própria vida.

CONFIANÇA

Confiar no seu médico é fundamental para o resultado do tratamento. Escolha um bom médico, que você se identifique, se sinta acolhido e, principalmente, que você confie na abordagem do especialista.

COMPROMETIMENTO

Estabeleça para si mesmo que o seu tratamento é sua prioridade neste momento. Estar comprometido com o tratamento é estar comprometido com você mesmo. Se priorize, se ame!

Dor no ombro e o que pode ser

As causas mais comuns de dor no ombro são:

  • tendinite
  • bursite
  • rutura de algum tendão
  • artrose no ombro
  • fratura
  • dor irradiada vindo da cervical
  • dor no ombro pós AVC (o ombro doloroso é um problema para 30% a 82% dos pacientes que sofreram AVC)

Para cada patologia utilizamos um tratamento diferente.

Procure um médico de confiança para montar o seu plano de tratamento.

Diminuir a sensação de dor e viver melhor é possível!