Essa pergunta é mais comum do que se imagina em um consultório de especialista em dor crônica.
O paciente de dor geralmente já tentou de tudo, de remédio de farmácia a técnicas holísticas para diminuir a sensação de dor.
E, muitas vezes, este paciente traz a história de um amigo que experimentou o remédio X ou a terapia Y, teve ótimos resultados, mas para ele não fazem nem cosquinhas.
Por que isso acontece?
Primeiro, porque a dor é multifatorial. Ou seja, não é apenas um fator que determina a dor, mas um conjunto de coisas.
Então, naturalmente, cada quadro de dor conta com um “quebra-cabeça” único, com fatores únicos que influenciam na percepção da dor daquele paciente.
Além disso, a percepção de dor é uma interpretação do cérebro para determinado estímulo. Funciona assim:
O cérebro recebe um estímulo e interpreta como dor, ou coceira, ou prazer, ou cócegas… Essas sensações são frutos de uma interpretação do cérebro.
Em alguns quadros de dor, essa interpretação está disfuncional. É o caso, por exemplo, de doenças como a neuralgia do trigêmeo, em que o simples bater do vento no rosto do paciente pode ser interpretado como dor.
Por isso que um mesmo remédio pode não funcionar para duas pessoas com a mesma dor. Por que trabalhamos com interpretações do cérebro sobre estímulos e isso varia de caso para caso.
No tratamento, trabalhamos de forma personalizada, atendendo cada caso em sua individualidade, contemplando as diferentes áreas da vida que são acometidas pela dor (e que potencializam esta mesma dor).
Viver com mais qualidade de vida e menos dor é possível!