nov 14, 2023 | Dor Crônica, Fisiatria |
Podemos utilizar alguns tipos de infiltração para o quadril:
- infiltração com ácido hialurônico dentro da articulação do quadril
- bloqueio do nervo da cápsula do quadril (indicada para dores que geralmente vêm de dentro da articulação, indicada comumente como “dor na virilha”)
- infiltração fora do quadril (geralmente no tendão e na bursa, o famoso culote)
- infiltração de medicamentos na região (indicada para dor muscular na região de glúteo ou coxa, que pode irradiar para o quadril)
É importante lembrar que mesmo a dor sendo no quadril, estruturas diferentes podem estar causando a dor.
O que vai guiar a escolha para qual tipo de infiltração usar é o exame físico para entender de onde está vindo a dor.
O problema pode ser intra articular ou extra articular. Por isso, o exame físico é fundamental.
Vale lembrar que o procedimento é tranquilo, feito em consultório, o paciente é liberado no mesmo dia e muitas pessoas relatam alívio imediato da dor.
Para agendar sua consulta, entre em contato pelo WhatsApp (32) 98859-2748
out 10, 2023 | Fisiatria |
Síndrome do túnel do carpo é muito comum e tem os seguintes sintomas nas mãos:
- dor
- dor associada a fraqueza
- formigamento
O tratamento
Em um primeiro momento, buscamos tratamento conservador. Não obtendo a resposta esperada, pode ser indicada uma técnica chamada hidrodissecção.
A síndrome do túnel do carpo é causada por uma compressão de um nervo da mão.
Nessa técnica, fazemos infiltração do medicamento ao redor desse nervo. O uso do corticoide infiltrado diminuir a infiltração na região e age separando o tecido mole ao redor do nervo, deixando o nervo mais “livre”.
O resultado é uma melhor na dor.
O procedimento é:
- guiado por ultrassom
- simples
- realizado no consultório
set 11, 2023 | Emoções do paciente, Empatia |
É autocompaixão:
- priorizar o seu bem estar
- executar o tratamento de forma comprometida
- focar no processo e não nos resultados
- trabalhar a aceitação
- permitir-se descansar
- dar pequenos passos para seus objetivos pessoais
- viver o momento presente
- afastar-se de pessoas e ambientes tóxicos
- cuidar do seu ambiente para que seu espaço te dê paz
- cultivar novos sonhos
Não é autocompaixão:
- render-se à não aceitação
- deixar de ir a lugares que te fazem bem
- se sobrecarregar
- deixar o medo das crises te paralisar
- ser refém das comparações
- rigidez
- focar no passado
- tentar suprir e dar conta de tudo, mesmo com dor
- dizer sim quando quer dizer não
- deixar de fazer coisas que te dão prazer
Comece a se priorizar!
set 1, 2023 | Dor Crônica, Fisiatria |
Quando falamos de exercício físico para o controle da dor, muita gente pensa que é devido ao fortalecimento dos músculos. Mas não é só isso: o exercício funciona como um analgésico para a dor.
Como funciona?
O sistema nervoso é “neuroplástico”, o que significa que as alterações que ocorrem no estado de dor crônica podem ser revertidas.
Vários estudos têm demonstrado que o exercício melhora a dor mesmo na ausência de melhoras da força, flexibilidade ou resistência.
Ou seja, ao fazer atividade física não trabalhamos apenas o fortalecimento muscular isolado dos músculos dolorosos. Trabalhamos o efeito analgésico que o exercício proporciona ao corpo.
Ao utilizarmos o exercício como analgésico, a plasticidade cerebral relacionada à dor crônica é modificada.
Alguns estudos já mostram que o exercício não precisa ser focado no local da dor, já que seu efeito é sistêmico e atua no corpo inteiro.
O exercício feito na parte não dolorosa do corpo pode ter efeitos analgésicos sobre a parte dolorosa, já que os mecanismos da dor crônica vão além de um único ponto local.
Então, uma pessoa com dor crônica no ombro, por exemplo, pode exercitar as pernas e poderá ter os benefícios das substâncias liberadas na atividade física sentidos, inclusive, no alívio da dor no ombro.
Por que isso acontece?
Existem várias teorias. Uma delas é sobre a atuação da atividade física nos neurotransmissores.
Por exemplo, o exercício aumenta a liberação de serotonina, que promove analgesia e ativa uma via inibitória de dor.
Também pode influenciar outros neurotransmissores, como a dopamina e noradrenalina, aliviando a sensação de dor.
Além disso, já temos evidências de que as alterações moleculares e celulares na coluna vertebral e cérebro no estado de dor crônica podem ser revertidas com exercício.
Ou seja, não faltam motivos e evidências científicas para pessoas que convivem com dor fazerem atividade física.
Mas, lembre-se de que qualquer exercício deve ser supervisionado por um educador físico especializado e acompanhado pelo seu fisiatra.
ago 14, 2023 | Dor Crônica, Estudos, Fibromialgia |
Se você convive com a dor crônica, é primordial olhar para o seu estilo de vida.
A dor é multifatorial, ou seja, pode ser provocada por diversos fatores diferentes e complementares. Portanto, nossa estratégia de enfrentamento também precisa ser multifatorial.
Por isso, para tratar a dor crônica, precisamos falar sobre um estilo de vida focado no seu bem estar.
É comprovado: quando você está fazendo algo que gosta, a tendência do cérebro é desfocar da dor e focar no prazer.
As técnicas de mindfulness (atenção plena no momento presente), por exemplo, trabalham a satisfação no aqui e agora.
Faça este exercício agora:
Feche seus olhos e preste atenção no barulho à sua volta.
Escute com atenção os sons que você não percebe normalmente. o cachorro latindo longe, o garfo tocando em um prato distante, a conversa abafada há alguns metros. Agora perceba como a única coisa permanente é o silêncio.
Os sons vêm e vão, passam, e o silêncio sempre retorna. Escute o silêncio. Agradeça pelo dom da escuta, pelo presente que é estar presente.
Este é um exemplo de exercício de mindfulness que trabalha a percepção do aqui e agora e é uma das estratégias comprovadas na redução da sensação de dor.
Se você gostou da experiência, vai gostar do livro “Atenção Plena”, de Mark Willians. É uma excelente indicação para trabalhar esta técnica no su cotidiano.